quinta-feira, 2 de abril de 2015

Música: Um sonho sem fronteiras

  Que todo mundo tem sonhos isso é fato, mas e se para realizar o seu sonho você tivesse que mudar de país? Você ainda iria realizá-lo? Pois o Do Rock ao Clássico encontrou dois jovens peruanos que disseram sim para o sonho de estudar música.
 Abraham Perez, de 18 anos, e Sérgio Cuba, de 20, deixaram suas famílias no Peru e vieram ano passado ao interior de São Paulo para se dedicarem ao estudo de sua maior paixão: a música. Abraham conta que o amor pela música surgiu logo na infância quando ia para uma creche em Areguipa, sua cidade natal, e lá ele gostava de brincar com um piano. Na sua casa, sua mãe costumava ouvir música clássica. Mas o interesse pelo violino surgiu quando estava no quinto ano do fundamental e ouviu algumas amigas tocando o instrumento, e foi então que Abraham disse aos seus pais que gostaria de estudar violino. Então aos 10 anos, Abraham iniciou seus estudos musicais em Arequipa.

Abraham (a esquerda) e Sérgio (a direita) se aventuram em Tatuí para a seguir um sonho

  A decisão de vir ao Brasil foi bem aceita para a família de Abraham, pois como seu pai foi obrigado a fazer uma faculdade que não lhe agradava, não quis fazer o mesmo com o filho, então apoiou a decisão de Abraham estudar música fora. Mas para Sérgio não foi tão simples assim, a família da mãe acredita que o melhor caminho é cursar uma faculdade, e música não era vista como algo positivo, mas com o apoio do pai, Sérgio trancou a faculdade de engenharia que fazia e veio junto com seu amigo, Abraham para poderem se aprofundar mais no estudo do violino.
   O conservatório que eles escolheram foi o de Tatuí, que possui uma grande fama internacional. E no momento, acolhe mais de 30 alunos vindos de outros países além do Peru, como por exemplo, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai, Equador, Panamá, Alemanha, EUA, Inglaterra e até do Japão. A escolha foi feita com a ajuda de um amigo que já havia estudado em Tatuí e indicou a instituição.

  O Do Rock a Clássico falou também com a professora dos amigos peruanos, Elaine Graziela Gonçalves Paguto, de 36 anos. Em conversa, Elaine afirma que a exigência quanto ao estudo é a mesma para alunos nacionais ou internacionais, mas com os alunos de fora a maior dificuldade é em relação à língua, pois eles geralmente ainda estão aprendendo português. “Mas quando se toca fica tudo mais fácil, porque eles acabam entendendo o que você está querendo em termo de sonoridade”, finaliza Elaine.

E você? Deixaria seu país para viver um sonho? Conhece alguém que fez isso? Então deixe sua história nos comentários.
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